sábado, 10 de novembro de 2007

Carvão

Ralph Waldo Emerson denominou o carvão de diamante negro. Hoje, ele é um dos recursos naturais mais úteis e utilizados no planeta. É composto de matéria vegetal modificada pelo calor, pressão, atividade catalítica e decomposição.Porém, quanto a origem da matéria vegetal, muitos estudiosos se opõem. Alguns acreditam que o carvão seja derivado da acumulação orgânica natural tendo como base as turfeiras e os brejos. Já os demais, acreditam que o carvão possa ter se formado da matéria vegetal enterrada durante uma catástrofe universal, ou seja, o Dilúvio.
Charles Lyell, que promoveu o uniformitarismo, argumentou que o carvão não poderia ser produto de enterramento durante uma catástrofe universal, pois o crescimento das árvores associadas com a camada de carvão requeriam tempo demasiado.
Porém, uma camada de carvão não se assemelha com uma turfeira, pois esta é, geralmente, composta por um tipo especial de musgo demominado Sphagnum. Portanto, o carvão, na sua maior parte, não é turfa enterrada.
Já para os pântanos, a resposta pode ser mais difícil de ser encontrada. Os carvões carboníferos, são formados, na sua maioria, por plantas já extintas. Por isso não se pode ter certeza se elas preferiam um hábitat molhado. Contudo, o carvão do período cretáceo deriva na maior parte de árvores de florestas.
Alguns problemas surgiram com a hipótese da acumulação. Alguns carvões contêm restos de animais, geralmente marinhos. Um exemplo citado pelo autor é o Spirorbis, um pequeno verme tubular de menos de 5 mm de diâmetro. A sua persença nas turfeiras não calha bem com a hipótese uniformizadora. Evidentemente, o achado do verme marinho misturado ao carvão é um argumento a favor do mar estar envolvido na formação do carvão. Se este fosse o produto de acumulação de plantas em pântanos, seria esperado certa medida de deteriorização.
Pesquisas e experiências em laboratórios têm conseguido transformar tecido vegetal em carvão em pouco tempo. Uma descoberta importante aconteceu recentemente. A argila atua como catalisadora na conversão em carvão. Com isso, um Dilúvio universal explicaria melhor a origem da argila do que um ambiente de pantanal como defende o uniformitarianismo.
Todavia, o enterramento catástrofico de restos de plantas e sua consequente transformação em carvão ainda não é aceita pela maior parte dos geólogos.
Gustavo Campoli Machado No 09 3ºEM

2 comentários:

May disse...

Gusta seu robert!!
pára de ser diferente...eheuheuheu
Senão iremos te arrastar pro corredor..
ehuehue
^^

Anônimo disse...

O carvão é uma matéria muito interressante, pois ele é muito utilizado, portanto que a última pesquisa descobriu que a argila é catalizadora na conversão em carvão.
O carvão é um dos recursos naturais mais utilizado no planeta e é uma matéria vegetal que envolve calor.